Plantas contendo isoflavonas no tratamento da síndrome da menopausa e nos distúrbios do climatério

Autores

  • Camile Guidoni Escola Superior São Francisco de Assis
  • Fabíola T. Figueiredo Escola Superior São Francisco de Assis
  • Ary G. Silva

Resumo

Nos últimos anos tem ocorrido um grande aumento no consumo de produtos derivados de plantas contendo isoflavonas, devido à disseminação de informações a respeito de sua atividade estrogênica e seus efeitos colaterais mínimos. As isoflavonas fazem parte do grande grupo dos “fitoestrógenos” e possuem atividade estrogênica similar. Certas espécies vegetais constituem fonte de matéria-prima para produtos de isoflavonas. Dentre elas, a soja, Glyxine max (L.) Merr., é a mais utilizada e conhecida. Também é possível encontrar esses fitofármacos em cimicífuga, Cimicífuga racemosa (L.) Nutt., em angélica, Angelica sinensis (Oliv.) Diel., no alcaçuz, Glycyrrhiza glabra L. e no trevo vermelho, Trifolium pratense L. Sabemos que as informações sobre a reposição hormonal utilizando compostos vegetais que contenham isoflavonas ainda não estão totalmente elucidadas, mas observa-se que um tratamento prolongado utilizando esses produtos surtirá resultados mais satisfatórios do que quando utilizados somente no período do climatério.

Palavras-chave:

Fitomedicamentos, Flavonóides, Farmacologia, Hormônios

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alonso, J.R. (1998) Tratado de fitomedicina; bases clínicas e farmacológicas. Buenos Aires: Isis Ediciones.

Andlauer W, Kolb J, Stehle P & Fürst P (2000) Absorption and metabolism of genistein in isolated rat small intestine. Journal of Nutrition, 130: 843-846.

Bingham SA, Atkinson C, Liggins J, Bluck L & Coward A (1998). Phyto-oestrogens: where are we now? British Journal of Nutrition, 79: 393-406.

Bruneton J (1999) Phamacognosy, phytochemistry, medicinal plants. 2 ed. Paris / London: Lavoisier Publishing / Intercept Ltd.

Dey PM & Harborne JB (1997) Plant biochemistry. London, Academic Press.

Dodge JA (1998) Structure/activity relationships. Pure and Applied Chemistry 70: 1725-1733.

Duncan AM, Merz BE, Xu X, Nagel TC, Phipps WR & Kurzer MS (1999) Soy isoflavones exert modest hormonal effects in premenopausal women. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, 84: 192-197.

Gluck SJ & Cleveland JA (1994) Capillry zone electrophoresis for the determination of dissociation constants. Journal of Chromatography A 680: 43-48.

Humfrey CDN (1998) Phytoestrogens and human health effects: weighing up the current evidence. Natural Toxins, 6: 51-59

Izumi T, Piskula MK, Osawa S, Obata A, Tobe K, Saito M, Kataoka S, Kubota Y & Kikuchi M (2000) Soy isoflavones aglycones are absorbed faster and in higher amounts than their glucosides in humans. Journal of Nutrition, 130: 1695-1699.

Knight DC & Eden JA (1996) A review of the clinical effects of phytoestrogens. Obstetry and Gynecology, 87: 897-904.

Li B & Birt DF (1996) In vivo and in vitro percutaneous absorption of cancer preventive flavonoid apigenin in different vehicles in mouse skin. Pharmacolgy Research, 13: 1710-1715.

McLeod GS & Shepherd MJ (2000) Determination of the ionisation constants of isoflavones by capillary electrophoresis. Pytochemical Analysis, 11: 322-326.

Merfort I, Heilmann J, Hagedornleweke U & Lippold BC (1994) In vivo skin penetration studies of camomile flavones. Pharmazie, 49: 509-511.

Reinli K & Block L (1996) Phytoestrogen content of foods-a compendium of literature values. Nutrition and Cancer, 26: 123-148.

Robbers JE, Speedie MK & Tyler VE (1997) Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Editorial Premier.

Shelnutt SR, Cimino CO, Wiggins PA, Ronis MJJ & Badger TM (2000) Urinary pharmakokinetics of glucoronide and sulfate conjugates of genistein and daidzein. Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention, 9: 413-419

Simões CMO, Schenlkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA & Petrovick PR (org.) (2005) Farmacognosia, da planta ao medicamento. 5 ed. Florianópolis / Porto Alegre: Editora da UFSC / Editora da Universidade - UFRGS.

Song TT, Hendrich S & Murphy PA (1999) Estrogenic activity of glycitein, a soy isoflavone. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 47: 1607-1610

Tansey G, Hughes CL, Cline JM, Krummer A, Walmer DK & Schmoltzer S (1998) Effects of dietary soybean estrogens on the reproductive tract of female rats. Proceedings of the Society for Experimental Biology and Medicine, 217: 340-344.

Tham DM, Gardner CD & Haskell WL (1998) Potential health benefits of dietary phytoestrogens: a review of the clinical, epidemiological, and mechanistic evidence. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, 83: 2223-2235

Tyukavkina NA & Pogodaeva NN (1975) Absorption of UV light by flavonoids VIII. Ionisation constants of kaempferol and quercetin. Khimiya Prirodnykh Soedinenii, 6: 708-711.

Watanabe S, Yamaguchi M, Sobue T, Takahashi T, Miura T, Arai Y, Mazur W, Wähälä K & Adlercreutz H (1998) Pharmacokinetics of soybean isoflavones in plasma, urine and feces of men after ingestion of 60 g baked soybean powder (Kinako). Journal of Nutrition, 128: 1710-1715.

Widyarini S, Spinks N & Reeve VE (2000) Protective effect of isoflavone derivative against photocarcinogenesis in a mouse model. Redox Repport, 5: 156-158

Zand RSR, Jenkins DJA & Diamandis EP (2000) Steroid hormone activity of flavonoids and related compounds.

Breast Cancer Research and Treatment, 62: 35-49.

Publicado:

2007-01-01

Downloads

Como Citar

Guidoni, C., Figueiredo, F. T., & Silva, A. G. (2007). Plantas contendo isoflavonas no tratamento da síndrome da menopausa e nos distúrbios do climatério. Natureza Online, 5(1), 25–29. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/250

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)