Plantas utilizadas em fitomedicamentos para os distúrbios do sono.

Autores/as

  • Débora P Veloso Escola Superior São Francisco de Assis
  • Paula Guidini Escola Superior São Francisco de Assis
  • Raffael M Comério Escola Superior São Francisco de Assis
  • Ary G Silva Centro Universitário Vila Velha

Resumen

A ansiedade e os diferentes graus de distúrbio do sono atingem grande parte da população, representando assim demandas importantes para o uso de fitoterápicos. Entre eles, estão disponíveis evidências para a utilização dos os extratos de camomila, valeriana, passiflora, kava-kava e melissa. Há os que apresentam atividade hipnótica e sedativa, outros em que é observada uma diminuição significativa em latência de sono, outros como antidepressivos, mas, de uma maneira geral, mas todos contribuem para a melhoria da qualidade do sono. Ainda há prospecções feitas na fase pré-clinica em relação ao extrato de lúpulo que tem evidenciado a capacidade de prolongar o tempo de sono induzido pelo pentobarbital, sem afetar a latência do sono, e de atuar como antidepressivo. Os frutos de Heteropterys glabra também têm sido investigados quanto à ação sedativa e ansiolítica, buscando confirmações para a indicação habitual de uso tradicional. Há resultados clínicos promissores para as associações de camomila e passiflora, de valeriana e melissa, de valeriana e lúpulo e de angélica e camomila. A busca de recursos terapêuticos fitoterápicos para os distúrbios do sono se fundamenta na necessidade de contornar os fortes efeitos colaterais da farmacoterapia usual, entre eles, o efeito residual do sono. Por isto, medidas não farmacológicas devem ser tentadas antes de se recorrer à terapia farmacológica clássica.

Palabras clave:

Matricharia camomilla, Valeriana officinalis, Passiflora incarnata, Piper methysticum, Melissa officinalis, Humulus lupulus, Heteropterys glabra

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Citas

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Cómo citar

Veloso, D. P., Guidini, P., Comério, R. M., & Silva, A. G. (2008). Plantas utilizadas em fitomedicamentos para os distúrbios do sono. Natureza Online, 6(1), 29–35. Recuperado a partir de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/416

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