Plantar sem matar para comer sem morrer

o cultivo orgânico de plantas medicinais em Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo, sudeste do Brasil

Autores

  • Ana Rita O Pimenta Escola Superior São Francisco de Assis
  • Karyne C Salomão Escola Superior São Francisco de Assis
  • Ary G Silva Centro Universitário Vila Velha
  • Luci F Ribeiro Universidade Federal da Bahia

Resumo

O cultivo orgânico de plantas medicinais está ganhando um grande espaço no mercado, porém existem poucos trabalhos de pesquisa e pouca divulgação de informações técnicas relacionadas ao cultivo e exploração destas espécies por parte dos agricultores e coletores. Este trabalho tem como caracterizar a forma de cultivo a comercialização, a identificação e as formas de uso das plantas medicinais cultivadas por produtores rurais associados a cooperativa Amparo Familiar (Associação de Produtores Rurais que são registrados pela certificadora Chão Vivo de produtos orgânicos), responsável por grande parte dos produtos orgânicos comercializados nos municípios vizinhos. A qualidade da matéria prima comercializada será caracterizada pelas condições de cultivo, coleta, secagem, armazenamento, transporte e comercialização das mesmas em feiras livres. O trabalho foi realizado num horto de plantas medicinais localizado em Alto Santa Maria, distrito de Santa Maria de Jetibá-ES, onde foram observadas as condições e práticas de cultivo.

Palavras-chave:

planta medicinal, cultivo orgânico, feira livre, etnobotânica, agricultura familiar

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luci F Ribeiro, Universidade Federal da Bahia

Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável – ICADS. Campus Prof. Edgard Santos.

Referências

lbuquerque UP & Andrade LHC (2002) Uso de recursos vegetais da caatinga: o caso do agreste do estado de Pernambuco (nordeste do Brasil). Interciência 27: 336-345.

ANVISA (2004) Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE nº 89. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 7/nov./2007.

ANVISA (2008) Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 06/2008. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em:15/dez./2008.

Arnous AH, Santos AS & Beinner RPC (2005) Plantas medicinais de uso caseiro – conhecimento popular e interesse por cultivo comunitário. Resvista Espaço para a Saúde 6: 1-6.

Azevedo SKS & Silva IM (2006) Plantas medicinais e de uso religioso comercializadas em mercados efeiras livres no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasilica 20: 185-194.

Brasil (2001) Ministério da Saúde. Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos fitoterápicos. Brasília.

Brasil (2005) Ministério da Saúde. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília.

Brasil (2006) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plantas medicinais: orientações gerais para o cultivo – l. Brasília. Farias MR, Schenkel EP, Bergold AM & Petrovick PR (1985) O problema da qualidade dos fitoterápicos. Caderno de Farmácia 1: 73–82.

Gil AC (1996). Projetos de pesquisa: como delinear um levantamento. 3 ed. São Paulo: Atlas, p. 92-94.

Lorenzi H (2000) Plantas daninhas no Brasil: terrestre, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.

Lorenzi H & Matos FJA (2002) Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.

Lourenzani AEBS, Lourenzani WL & Batalha MO (2004) Barreiras e oportunidades na comercialização de plantas medicinais provenientes da agricultura familiar. Informações Econômicas 34: 15-25.

Medeiros MFT, Fonseca VS & Andreata RHP (2004) Plantas medicinais e seus usos pelos sitiantes da Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasilica 18: 391-399.

Monteles R & Pinheiro CUB (2007) Plantas medicinais em um quilombo maranhense: uma perspectiva etnobotânica. Revista de Biologia e Ciências da Terra 7: 38-48.

Miura AK, Löwe TR & Schinestsck CF (2007) Comércio de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas por ervateiros da área central de Pelotas-Rs: estudo etnobotânico preliminar. Revista Brasileira de Agroecologia 2: 1025-1028.

Nodari RO & Guerra MP (1999) Biodiversidade: Aspectos biológicos, geográficos, legais e éticos. In: Simões Camo, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA & Petrovick PR org. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 1 ed. Florianópolis, Porto Alegre, Editora da UFSC, Editora da UFRGS, p13.

Parente CET& Rosa MMT(2001) Plantascomercializadascomomedicinais no Município de Barra do Piraí, RJ. Rodriguésia 52: 47-59.

Pinto EPP Amorozo MCM & Furlan A (2006) Conhecimento popular sobre plantas medicinais em comunidades rurais de mata atlântica - – Itacaré, BA, Brasil. Acta Botanica Brasilica 20: 751-762.

Wolf CK (2006) Construindo atalhos pelo caminho das pedras... – perspectivas e obstáculos na produção de plantas medicinais como alternativa de renda para a agricultura familiar da Região do Cerrado. Goiânia: IFAS.

Publicado:

2009-01-01

Downloads

Como Citar

Pimenta, A. R. O., Salomão, K. C., Silva, A. G., & Ribeiro, L. F. (2009). Plantar sem matar para comer sem morrer: o cultivo orgânico de plantas medicinais em Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo, sudeste do Brasil. Natureza Online, 7(1), 43–50. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/396

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 2 3 4 5 6 7 8 > >>