Avaliação do impacto do ciclo de vida

uma discussão metodológica

Autores

  • Thiago José Florindo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Giovanna Isabelle Bom de Medeiros Universidade Federal da Grande Dourados
  • Clandio Favarini Ruviaro Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jaqueline Severino da Costa Universidade Federal da Grande Dourados

Resumo

A Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida (AICV) consiste na associação de dados do inventário do ciclo de vida a categorias de impacto específicas, por meio de diferentes métodos de avaliação. Desta forma, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) proporciona uma visão abrangente dos impactos ambientais gerados por um determinado processo, contudo, os métodos de avaliação de impacto apresentam divergências sobre suas categorias de impactos ambientais. Com base em uma pesquisa bibliográfica, investigou-se a variedade de métodos de atribuição de impacto disponíveis, com abordagens distintas, objetivando facilitar a compreensão acerca dos métodos existentes. Os resultados apontam que vários métodos têm sido descritos na literatura, evidenciando algumas limitações de categoria de impacto sobre uso de água, escassez hídrica e substâncias nocivas à saúde humana, aspectos que devem ser superados pelos métodos de AICV.

Palavras-chave:

sustentabilidade, LCA, categoria de impacto, meio-ambiente

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thiago José Florindo, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal da Grande Dourados.

Giovanna Isabelle Bom de Medeiros, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal da Grande Dourados.

Clandio Favarini Ruviaro, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal da Grande Dourados.

Jaqueline Severino da Costa, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal da Grande Dourados.

Referências

Alvarenga, R. A. F. D., da Silva Júnior, V. P., & Soares, S. R. (2012). Comparison of the ecological footprint and a life cycle impact assessment method for a case study on Brazilian broiler feed production. Journal of Cleaner Production, 28, 25-32.

Andersson, K., Ohlsson, T., & Olsson, P. (1994). Life cycle assessment (LCA) of food products and production systems. Trends in Food Science & Technology, 5(5), 134-138.

Arbault, Damien et al (2014). Integrated earth system dynamic modeling for life cycle impact assessment of ecosystem services. Science of The Total Environment, v. 472, p. 262-272.

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (2009a). NBR ISO 14040: Gestão Ambiental – Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura. Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 2009b. NBR ISO 14044: Gestão Ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Requisitos e Orientações. Brasil.

Bare J.C, Hofstetter P., Pennington D.W, De Haes Ha U. (2000) Life cycle impact assessment midpoints vs. endpoints: the sacrifices and the benefits. International Journal of Life Cycle Assessment , v.5, n.5, 2000.

Cavalett, O., Chagas, M. F., Seabra, J. E., & Bonomi, A. (2013). Comparative LCA of ethanol versus gasoline in Brazil using different LCIA methods. The International Journal of Life Cycle Assessment, 18(3), 647- 658.

CCI. ILCD Handbook: analysis of existing environmental impact assessment methodologies for use in life cycle assessment, 2010. Disponível em: < http://eplca.jrc.ec.europa.eu/uploads/ILCD- Handbook-LCIA-Background-analysis-online-12March2010.pdf >. Acesso em: 15/01/2015.

Ecoinvent (2010). Ecoinvent data Vol.2.2: Implementation of Life Cycle Impact Assessment Method. Swiss Centre for Life Cycle Inventories, Suíça.

Fava, J. A. (1991). A technical framework for life-cycle assessments. Society of Environmental Toxicology and Chemistry and SETAC Foundation for Environmental Education.

Ferreira, J. V. R. (2004). Análise de ciclo de vida dos produtos. Gestão Ambiental. Instituto Politécnico de Viseu.

Finnveden, G., Hauschild, M. Z., Ekvall, T., Guinee, J., Heijungs, R., Hellweg, S., ... & Suh, S. (2009). Recent developments in life cycle assessment. Journal of environmental management, 91(1), 1-21.

Finnveden, G., Hauschild, M. Z., Ekvall, T., Guinee, J., Heijungs, R., Hellweg, S., ... & Suh, S. (2009). Recent developments in life cycle assessment. Journal of environmental management, 91(1), 1-21

Frischknecht, R., Jungbluth, N., Althaus, H. J., Hischier, R., Doka, G., Bauer, C., ... & Loerincik, Y. (2007). Implementation of life cycle impact assessment methods. Data v2. 0 (2007). Ecoinvent report No. 3. Ecoinvent Centre, Swiss Federal Laboratories for Materials Testing and Research (EMPA), Duebendorf (Switzerland).

Goedkoop, M., Oele, M., de Sch, A., & Vieira, M. (2010). SimaPro Database Manual-Methods library. Holanda: PRé Consultants.

Guinée, J. B., Gorrée, M., Heijungs, R., Huppes, G., Kleijn, R., De Koning, A., ... & Weidema, B. P. (2001). Life cycle assessment; An operational guide to the ISO standards; Parts 1 and 2. Ministry of Housing, Spatial Planning and Environment (VROM) and Centre of Environmental Science (CML), Den Haag and Leiden, The Netherlands.

Harding, K. G (2013). A technique for reporting life cycle impact assessment (LCIA) results. Ecological Indicators, v. 34, p. 1-6.

Hauschild, M. Z., & Potting, J. (2004). Spatial differentiation in life cycle impact assessment-the EDIP-2003 methodology. Guidelines from the Danish EPA.

Itsubo, N., Sakagami, M., Washida, T., Kokubu, K., & Inaba, A. (2004). Weighting across safeguard subjects for LCIA through the application of conjoint analysis. The International Journal of Life Cycle Assessment, 9(3), 196-205.

Jolliet, O., Margni, M., Charles, R., Humbert, S., Payet, J., Rebitzer, G., & Rosenbaum, R. (2003). IMPACT 2002+: a new life cycle impact assessment methodology. The International Journal of Life Cycle Assessment, 8(6), 324-330.

Kemna, R., van Elburg, M., Li, W., & van Holsteijn, R. (2005). Methodology study eco-design of energy-using products. Final Report. MEEUP Methodology Report. European Commission DG ENTR. VHK, Delft.

Kloepffer, W. (2008). Life cycle sustainability assessment of products. The International Journal of Life Cycle Assessment, 13(2), 89-95.

Lehmann, A., Zschieschang, E., Traverso, M., Finkbeiner, M., & Schebek, L. (2013). Social aspects for sustainability assessment of technologies— challenges for social life cycle assessment (SLCA). The International Journal of Life Cycle Assessment, 18(8), 1581-1592.

Nigri et al. (2009). Cimento tipo Portland: uma aplicação da análise do ciclo de vida Simplificada. In: XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

Owsianiak, Mikołaj et al (2014). IMPACT 2002+, ReCiPe 2008 and ILCD’s recommended practice for characterization modelling in life cycle impact assessment: a case study-based comparison. The International Journal of Life Cycle Assessment, v. 19, n. 5, p. 1007- 1021.

Piekarski, C. M., da Luz, L. M., Zocche, L., & de Francisco, A. C. (2012). Métodos de avaliação de impactos do ciclo de vida: uma discussão para adoção de métodos nas especificidades brasileiras. Revista Gestão Industrial, 8(3).

Piekarski, C. M., de Francisco, A. C., da Luz, L. M., de Bastiani, J. A., & Zocche, L. (2013) Aplicação da ACV na matriz elétrica Brasileira: Uma análise multi cenários em termos de mudança climática, qualidade de ecossistema, saúde humana e recursos. Revista Espacios. Caracas.

Pizzol, M., Christensen, P., Schmidt, J., & Thomsen, M. (2011). Eco- toxicological impact of “metals” on the aquatic and terrestrial ecosystem: a comparison between eight different methodologies for life cycle impact assessment (LCIA). Journal of Cleaner Production, 19(6), 687-698.

Rebitzer, G., Ekvall, T., Frischknecht, R., Hunkeler, D., Norris, G., Rydberg, T., ... & Pennington, D. W. (2004). Life cycle assessment: Part 1: Framework, goal and scope definition, inventory analysis, and applications. Environment international, 30(5), 701-720.

Rosenbaum, R. K., Bachmann, T. M., Gold, L. S., Huijbregts, M. A., Jolliet, O., Juraske, R., ... & Hauschild, M. Z. (2008). USEtox—the UNEP-SETAC toxicity model: recommended characterisation factors for human toxicity and freshwater ecotoxicity in life cycle impact assessment. The International Journal of Life Cycle Assessment, 13(7), 532-546.

Roy, P., Nei, D., Orikasa, T., Xu, Q., Okadome, H., Nakamura, N., & Shiina, T. (2009). A review of life cycle assessment (LCA) on some food products. Journal of Food Engineering, 90(1), 1-10.

Steen B. (2001). Identification of significant environmental aspects and their indicators. NORDEPE, CPM Report Nr 2001:7. Chalmers University of Technology, Gothenburg, Sweden.

Suèr, P., Nilsson-Påledal, S., & Norrman, J. (2004). LCA for site remediation: a literature review. Soil & sediment contamination, 13(4), 415-425.

Weidema, Bo P (2015). Comparing Three Life Cycle Impact Assessment Methods from an Endpoint Perspective. Journal of Industrial Ecology, v. 19, n. 1, p. 20-26.

Publicado:

2015-09-08

Downloads

Como Citar

Florindo, T. J., Medeiros, G. I. B. de, Ruviaro, C. F., & Costa, J. S. da. (2015). Avaliação do impacto do ciclo de vida: uma discussão metodológica. Natureza Online, 13(5), 212–219. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/176