O extrato das folhas de babosa, Aloe vera na cicatrização de feridas experimentais em pele de ratos, num ensaio controlado por placebo

Autores/as

  • Clarissa C Faleiro Centro Universitário Vila Velha
  • Sandro TH Elias Centro Universitário Vila Velha
  • Luiz C Cavalcanti Centro Universitário Vila Velha
  • Áurea SS Cavalcanti Centro Universitário Vila Velha

Resumen

O Aloe vera (L.) Burm. f., apresenta no parênquima de suas folhas mucilagem com ação cicatrizante, antibacteriana, antifúngica, antiiflamatória e antivirótica proporcionadas pela presença de antraquinonas como aloenina, barbaloína e isobarbaloína em sua composição química. Estas propriedades fitoterápicas conferem-lhe destaque dentre as demais espécies do gênero Aloe. Para avaliar a capacidade cicatrizante do Extrato Glicólico do Aloe vera, comparou-se com o efeito do propilenoglicol em feridas provocadas experimentalmente na pele de Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar. O processo de cicatrização foi acompanhado por 06 (seis) dias, tendo-se executada avaliação macroscópica diária e, ao final, foi realizada avaliação microscópica da reepitelização. Os dados obtidos pelas análises executadas evidenciaram que o processo de cicatrização foi facilitado pela utilização do fitoterápico na forma de extrato glicólico, uma vez que este proporcionou maior contração das feridas experimentais. Também se pode afirmar que o veículo testado, solução de propilenoglicol a 50%, não apresentou diferenças significativas quando comparado ao grupo controle.

Palabras clave:

Cicatrização de feridas, ratos, propilenoglicol, Aloe vera, babosa

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Balbino CA, Pereira LM & Curi R (2005) Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas 41: 27-51.

Behmer AO, Tolosa EMC & Freitas-Neto AG (1976) Manual de técnicas para histologia normal e patológica. São Paulo: Edar.

Cotran RS, Kumar V &, Collins T (2000) Robbins: patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Davis RH (1997) Aloe vera: a scientific approach. New York: Vantage Press

Diemunsch AM & Marthis C (1980) Preparation et controle d’extraits végétaux à usage cosmétologique. Labo-Pharma- Problèmes et Techniques 294: 55-63.

Grindlay D & Reynolds T (1986) The Aloe vera phenomenon: a review of the properties end modem uses of the leaf parenchyma gel. Journal of Ethnopharmacology 16: 117-151.

Gonçalves G & Parizotto NA (1998) Fisiologia da reparação cutânea: atuação da fisioterapia. Revista Brasileira de Fisioterapia 3: 5-13.

Wade A & Weller PJ (1994) Handbook of pharmaceutical excipients. 2 ed. Washington: American Pharmaceutical Association.

Kiliç N (2005). The effect of Aloe vera gel on experimentally induced peritoneal adhesions in rats. Revue de Medecine Veterinaire 156: 409-413.

Kuzuya H, Tamai I, Beppu H, Shimpo K & Chihara T (2001) Determination of aloenin, barbaloin and isobarbaloin in Aloe species by micellar electrokinetic chromatography. Journal of Chromatography 752: 91-97.

Lillie RD & Fullmer HM (1976) Histopathologic technique and practical histochemistry. New York: McGraw-Hill. Madis Laboratories. Aloe vera L and its products applications and nomenclature. Cosmetics & Toiletries 102: 64-65.

Mandelbaum SH, Di Santis EP & Mandelbaum MH (2003) Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares – parte I. Anais Brasileiros de Dermatologia 78: 393-410.

Marchini FB, Martins DMFS, Teves DC & Simões MJ (1998) Efeito do óleo de rosa mosqueta na cicatrização de feridas abertas. Revista Paulista de Medicina 106: 356.

McKeown E (1987) Aloe vera. Cosmetics & Toiletries 102: 64-65.

Newall CA, Anderson LA & Phillipson JD (2002) Plantas medicinais: guia para profissionais de saúde. São Paulo: Premier.

Nolla D & Severo BMA (2005) Plantas medicinais. Passo Fundo: UPF.

Reynolds T & Dweck AC (1999) Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology 68: 3-37.

Kumar V, Abbas AK & Fausto N (2005) Robbins e Cotran: Patologia – Bases patológicas das doenças. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier.

Schimid R (1991) An old medicinal plant: Aloe vera. Parfümerie und kosmetik 72: 146-150.

Steinert J, Khalaj S & Rimpler M (1996) High-performance liquid chromatographic separation of some naturally occurring naphthoquinones and anthraquinones. Journal of Chromatograhy A 723: 206-209.

Stevens A & Lowe J (2000) Respostas teciduais ao dano. In: Patologia. 2 ed. São Paulo: Manole, p. 35-50.

Teves DC, Cabral ACV, Simões MJ & Kulay JRL (1986) Biologia das reparações teciduais. Jornal Brasileiro de Medicina 50: 39-44.

Trolles R (1999) Babosa. Ecologia e Desenvolvimento 9:54-55.

Cómo citar

Faleiro, C. C., Elias, S. T., Cavalcanti, L. C., & Cavalcanti, Áurea S. (2009). O extrato das folhas de babosa, Aloe vera na cicatrização de feridas experimentais em pele de ratos, num ensaio controlado por placebo. Natureza Online, 7(2), 56–60. Recuperado a partir de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/402