Mamíferos atropelados na Rodovia Armando Martinelli (ES-080), Espírito Santo, Brasil

Autores

  • Mikael M Martinelli Museu de Biologia Prof. Mello Leitão
  • Thaís A Volpi Museu de Biologia Prof. Mello Leitão

Resumo

Neste estudo são apresentadas, quantitativamente, as principais espécies de mamíferos atropelados na Rodovia Armando Martinelli (ES-080), que possui 59,6km de extensão, conectando os municípios de Colatina, São Roque do Canaã e Santa Teresa. Trata-se de uma rodovia pavimentada, estreita e sinuosa em sua maioria. A formação vegetal ao longo da rodovia é composta principalmente por pastagens e áreas de cultivo de café, cana-de-açúcar e eucalipto, com pequenos remanescentes florestais. Grande parte da rodovia encontra-se em perímetro urbano, onde também foram registrados atropelamentos. Entre os meses de fevereiro de 2006 e fevereiro de 2008 foram realizadas buscas visuais por animais atropelados no trecho Colatina-Santa Teresa durante três a quatro dias por semana. Obteve-se 54 registros de atropelamento, os quais corresponderam a 11 espécies diferentes: Didelphis aurita (40%), Sphigurus insidiosus (18,17%), Cerdocyon thous (14,54%), Eira barbara (5,45%), Galictis cuja (3,64%), Procyon cancrivorus (3,64%), Sylvilagus brasiliensis (3,64%), Tamandua tetradactyla (3,64%), Dasypus novemcinctus (1,82%), Nasua nasua (1,82%), Potus flavus (1,82%) e Herpailurus yagouaroundi (1,82%). É difícil avaliar o impacto sobre as populações atingidas, através destes dados, uma vez que pouco se conhece sobre o tamanho populacional das mesmas, pois através destes dados será possível mensurar os impactos que as rodovias causam a diversidade biológica, para traçar estratégias que diminuam o impacto.

Palavras-chave:

mamíferos, atropelamento, rodovia, ambientes antropizados, Espírito Santo

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Publicado:

2011-08-04

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Como Citar

Martinelli, M. M., & Volpi, T. A. (2011). Mamíferos atropelados na Rodovia Armando Martinelli (ES-080), Espírito Santo, Brasil. Natureza Online, 9(3), 113–116. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/353