Um panorama da vegetação das restingas do Espírito Santo no contexto do litoral brasileiro

Autores

  • Rafael D Thomazi Universidade Vila Velha
  • Rafael T Rocha Universidade Vila Velha
  • Mariana V Oliveira Universidade Vila Velha
  • Anderson S Bruno Universidade Vila Velha
  • Ary G Silva Universidade Vila Velha

Resumo

As restingas são ecossistemas associados ao domínio Mata Atlântica e compreendem um conjunto geomorfológico formado pela deposição de sedimentos arenosos de origem marinha e flúvio-marinha, com diversas formações como barras, esporões e planícies ao longo do litoral do Brasil. Estas formações abrigam cobertura vegetal de fisionomia distinta, disposta em mosaicos e com grande diversidade ecológica, que apresentam formações vegetais herbáceas, arbustivas e arbóreas, e são definidas pelas condições dos solos e influência marítima. Em termos fisonômicos, a cobertura vegetal compreende praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo. Ao longo do ano, as comunidades podem não sofrer inundações, sofrer inundações periódicas ou serem permanentemente inundadas. O presente trabalho assume a classificação para as formações vegetacionais do Espírito Santo como herbácea não inundável; herbácea inundável; herbácea inundada; arbustiva fechada não inundável; arbustiva fechada inundável; arbustiva aberta não inundável; arbustiva aberta inundável; florestal não inundável; florestal inundável e florestal inundada. A vegetação das planícies arenosas costeiras está sendo rapidamente destruída ao longo de quase toda a costa brasileira, faltando o conhecimento sobre a riqueza florística, estrutura e potencialidades. As restingas geram grandes preocupações por serem considerados ambientes de extrema fragilidade, passíveis de perturbação e baixa capacidade de resiliência, devendo-se isso ao fato daquela vegetação se encontrar sobre solos arenosos, altamente lixiviados e pobres em nutrientes. A supressão dessa vegetação ocasiona uma reposição lenta, geralmente de porte e diversidades menores, onde algumas espécies passam a predominar. O manejo efetivo destas comundades depende dee estudos sobre sua flora e estrutura de vegetação.

Palavras-chave:

planícies arenosas, planícies costeiras, sedimentos quaternátios, Mata Atlântica, Brasil

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Biografia do Autor

Rafael D Thomazi, Universidade Vila Velha

Mestrado em Ecologia de Ecossistemas; Universidade Vila Velha - UVV.

Rafael T Rocha, Universidade Vila Velha

Graduação em Ciências Biológicas; Universidade Vila Velha - UVV.

Mariana V Oliveira, Universidade Vila Velha

Graduação em Ciências Biológicas; Universidade Vila Velha - UVV.

Anderson S Bruno, Universidade Vila Velha

Mestrado em Ecologia de Ecossistemas; Bolsita FAPES de Mestrado; Universidade Vila Velha - UVV.

Ary G Silva, Universidade Vila Velha

Professor Titular V, bolsista de Produtividade FUNADESP.

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Publicado:

2013-01-01

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Como Citar

Thomazi, R. D., Rocha, R. T., Oliveira, M. V., Bruno, A. S., & Silva, A. G. (2013). Um panorama da vegetação das restingas do Espírito Santo no contexto do litoral brasileiro. Natureza Online, 11(1), 1–6. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/243

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