O comércio de plantas com propriedades medicinais na cidade de Bacabal, Maranhão, Brasil

Autores

  • Ires Fernanda Martins de Araújo Faculdade de Educação de Bacabal, Universidade Federal do Maranhão
  • Laércio Fernandes Souza Faculdade de Educação de Bacabal
  • Elidio Armando Exposto Guarçoni Universidade Federal do Maranhão
  • Wellyson da Cunha Araújo Firmo Faculdade de Educação de Bacabal

Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies vegetais com fins terapêuticos comercializadas no município de Bacabal-MA. Para a obtenção dos dados foi utilizado questionário com perguntas abertas e fechadas, para conhecer a situação socioeconômica e demográfica da população estudada; qual parte da planta é utilizada, o modo de preparo, obtenção da espécie e uso popular, relacionando a dados bibliográficos do emprego da espécie vegetal. Foram registrados 31 tipos de plantas medicinais, pertencentes a 22 famílias, que em grande parte não fazem parte da constituição da flora local. Vale ressaltar que ainda há muitas plantas que carecem de estudos mais aprofundados sobre suas propriedades farmacológicas, de forma que as indicações populares podem ser de suma importância como impulsionadoras de tais estudos.

Palavras-chave:

Espécies vegetais, Etnofarmacologia, Plantas medicinais, Uso popular

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ires Fernanda Martins de Araújo, Faculdade de Educação de Bacabal, Universidade Federal do Maranhão

Faculdade de Educação de Bacabal-FEBAC, Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Campus III.

Laércio Fernandes Souza, Faculdade de Educação de Bacabal

Faculdade de Educação de Bacabal-FEBAC.

Elidio Armando Exposto Guarçoni, Universidade Federal do Maranhão

Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Campus III.

Wellyson da Cunha Araújo Firmo, Faculdade de Educação de Bacabal

Faculdade de Educação de Bacabal-FEBAC.

Referências

Agra MF, Silva KN, Basílio IJLD, Freitas PF, Barbosa-Filho JM. (2008). Survey of medicinal plants used in the region Northeast of Brazil. Revista Brasileira de Farmacognosia 18:472-508.

Badke MR, Budó M.L.D, Silva FM, Ressel LB. (2011). Plantas medicinais: o saber sustentado na prática do cotidiano popular. Esc. Anna Nery. 15:132-139.

Bochner R, Fiszon JT, Assis MA, Avelar KES. (2012). Problemas associados ao uso de plantas medicinais comercializadas no mercadão de Madureira, município do Rio De Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 14:537-547.

Cunha AP, Silva AS, Roque OR. (2003). Plantas e produtos vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulben Kian, 701p.

Ethur LZ, Jobim JC, Ritter JG, Oliveira G, Trindade BS. (2011). Comércio formal e perfil de consumidores de plantas medicinais e fitoterápicos no município de Itaqui-RS. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 13:121-128.

Ferreira VF, Pinto AC. (2010). A fitoterapia no mundo atual. Química Nova 33:1829.

Firmo WCA, Menezes VJM, Passos CEC, Dias CN, Alves LPL, Dias ICL, Santos Neto M, Olea RSG. (2011). Contexto histórico, uso popular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cad. Pesq. 18:90-95.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. (2010). Censos demográficos. Disponível em:<http://www.ibge.com.br. Acessado em: 1 mar. 2014.

Leitão F, Fonseca-Kruel VS, Silva IM, Reinert F. (2009). Urban ethnobotany in Petrópolis and Nova Friburgo (Rio de Janeiro, Brazil). Revista Brasileira de Farmacognosia 19: 333-342.

Lima PGC, Coelho-Ferreira M, Oliveira R. (2011). Plantas medicinais em feiras e mercados públicos do Distrito Florestal Sustentável da Br-163, Estado do Pará, Brasil. Acta Botanica Brasilica 25:422-434.

Lorenzi H, Matos FJA. (2008). Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.

Lós DWS, Barros RP, Neves JDS. (2012). Comercialização de plantas medicinais: Um estudo etnobotânico nas feiras livres do município de Arapiraca–Al. Biofar. 7: 38-51.

Loures MC, Porto CC, Siqueira KM, Barbosa MA, Medeiros M, Brasil VV, Pereira MAD. (2010). Contribuições da fitoterapia para a qualidade de vida: Percepções de seus usuários. Rev. Enferm. Uerj 18:278-83.

Marconi, MA, Lakatos, EM. (2010). Fundamentos da metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 297 p.

Marchese JA, Figueira GM. (2005). O uso de tecnologias pré e pós- colheita e boas práticas agrícolas na produção de plantas medicinais e aromáticas. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 7:86-96.

Martins WMO, Paiva FS, Bantel CA. (2013). Etnoconhecimento de plantas de uso medicinal na microregião do Vale do Juruá, Acre, Brasil. Enciclopédia Biosfera 9:2540.

Silva JA, Bündchen M. (2011). Conhecimento etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pela comunidade do Bairro cidade Alta, município de Videira, Santa Catarina, Brasil. Unoesc & Ciência – Acbs. 2:129-140.

Rates SMK. (2001). Promoção do uso racional de fitoterápico: uma abordagem no ensino de Farmacognosia. Revista Brasileira de Farmacognosia 11:57-69.

Veiga Júnior VF, Pinto AC, Maciel MAM. (2005). Plantas medicinais: cura segura? Química Nova 28:519-528.

Wong A, Castro EGR. (2003). Aspectos toxicológicos dos fitoterápicos. Arquivos Brasileiros de Fitomedicina Científica 1:96-102.

Publicado:

2015-04-01

Downloads

Como Citar

Araújo, I. F. M. de, Souza, L. F., Guarçoni, E. A. E., & Firmo, W. da C. A. (2015). O comércio de plantas com propriedades medicinais na cidade de Bacabal, Maranhão, Brasil. Natureza Online, 13(3), 112–116. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/159

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)