The importance of the Vale Natural Reserve for the conservation of the native tropical forests at t at northern Espírito Santo State, Brazil

Authors

  • Ary G Silva Universidade Vila Velha

Abstract

The forests of northern Espírito Santo State that are distributed along the valley of the Doce river have historically suffered from devastation. In this scenario, in the 50’s, the Vale do Rio Doce Company at that time, nowadays Vale S.A., started buying land in municipality of Linhares for the formation of a timber stock for the production of sleepers. This project has been modified in its original design for today consolidate the Natural Reserve of Vale, with an area of approximately 22,711 ha. Since Brazil is inserted in the international project for the preservation of tropical forests, the area of the Reserve had its importance for conservation increased, due to the fact of taking part in one of the ten priority corridors for Ecological conservation of the Atlantic Forest in Espírito Santo, a state that has all the its territory contained in the Central Corridor of the Atlantic Forest, that is one of the six major Biodiversity Corridors prioritized by Brazil to conserve its tropical forests. At the bioclimatic point of view, the existence of a biologically dry season and partial deciduousness, concentrated in dry periods, allows its classification its as a seasonanl semi-deciduous forest. Within the scope of Tabuleiro forests, the Reserve is the most concrete possibility to understand floristic connections between forests of southern Bahia and northern Espírito Santo that are on Barreiras formations and allows further the understanding of the great floristic affinity of these forests with Amazon, dating back to the period of Late Pleistocene, about 900,000 years. The Reserve preserve remaining populations of important animals for conservation, as the jaguar and the harpy eagle and, therfore, the Reserve reiterates its importance for the preservation process of tropical forests not only in Espírito Santo, but also for Brazil and the entire World.

Keywords:

Atlantic forest, biodiversity, biodiversity corridor, ecology, ecological corridor, ecosystems

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Ary G Silva, Universidade Vila Velha

Professor Titular VI. Programa de Pós-graduação em Ecologia de Ecossistemas - PPEE. Universidade Vila Velha - UVV.

References

Ab’Sáber AN (1971) A organização natural das paisagens inter- e subtropicais brasileiras. In: III Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo, Edgard B1ücher and Editora da:USP, pp 1-11.

Ab’Saber AN (1977) Os domínios morfoclimáticos da América do Sul. primeira aproximação. Geomorfologia 53: 1-23.

Amador ES, Dias GT (1978) Considerações preliminares sobre depósitos do Terciário Superior do norte do Espírito Santo. Anais da Academia Brasileira de Ciências 50: 121-122.

Amorim HB (coord) (1984) Florestas nativas dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Inventário Florestal Nacional. Brasília, Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal - IBDF.

Auler AS, Smart PL (2001) Late Quaternary paleoclimate in semiarid northeastern Brazil from U-series dating of travertine and watertable speleothems. Quaternary Research 55: 159-167.

Auler AS, Wang A, Edwards RL, Cheng H, Cristalli PS, Smart ML, Richards DA (2004) Quaternary ecological and geomorphic changes associated with rainfall events in presently semi-arid northeastern Brazil. Journal of Quaternary Science 19: 693-701.

Ayres JM, Fonseca GAB, Rylands AB, Queiroz HL, Pinto LP, Masterson D, Cavalcanti RB (2005) Os Corredores Ecológicos das Florestas Tropicais do Brasil. Belém, Sociedade Civil Maminaurá.

Bagnouls F, Gaussen H (1957) Les climats biologiques et leur classification. Annales de Géografie 66: 193-220.

Batalha-Filho H, Fjeldsa J, Fabre PH, Miyaki CY (2013) Connections between the Atlantic and the Amazonian forest avifaunas represent distinct historical events. Journal of Ornithology 154: 41-5.0

Behling H, Arz HW, Patzold J, Wefer G (2000) Late Quaternary vegetational and climate dynamics in northeastern Brazil, inferences from marine core GeoB3104-1. Quaternary Science Review 19: 981-994.

Egler WA (1951) A zona pioneira do norte do Rio Doce. Revista Brasileira de Geografia 13: 223-264.

Engel VL, Martins FR (2005) Reproductive phenology of Atlantic forest tree species in Brazil: an eleven year study. Tropical Ecolog y 46:1-16.

EMBRAPA (1978) Descrição geral da área. In: Levantamento de reconhecimento dos solos do estado do Espírito Santo. Boletim Técnico do Serviço Nacional de Levantamentos e Conservaão de Solos 45: 12-53.

Gross T, Johnston S, Barber CV (2006) The Convention on Biological Diversity: understanding and influencing the process. New York, United Nations University:Institute of Advanced Studies.

Hartt CF (1870) Geology and physical geography of Brasil: province of Espírito Santo. In: Agassiz L (ed) Scientific Results of a Journey in Brazil. Boston, Fields, Osgood & Co., pp 56-124.

Heinsdijk D, Macêdo JC, Andel S, Ascioly RB (1965) A floresta do norte do Espírito Santo: dados e conclusões dum inventário florestal pilôto. In: Boletim do Setor de Inventários Florestais do Departamento de Recursos Naturais Renoväveis do Ministério da Agricultura. 7: 1-69.

IBGE (1992) Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

IBGE (2012) Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

IEMA (2006) Projeto Corredores Ecológicos: síntese do processo de definição e planejamento dos corredores ecológicos no Espírito Santo. Cariacica, Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA.

Jardim JG (2003) Uma caracterização parcial da vegetação na região sul da Bahia, Brasil. Corredor de Biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia. Ilhéus, Instituto de Estudos Sócio-Ambientais do Sul da Bahia: Conservation International do Brasil, pp 1-200.

Jesus RM (1987) Mata Atlântica de Linhares:aspectos florestais. In: 1º Seminário sobre Desenvolvimento Econômico e Impacto Ambiental em Áreas do Trópico Úmido Brasileiro. Rio de Janeiro, Companhia Vale do Rio Doce, pp. 35-71.

Jesus RM e Rolim SG (2005) Fitossociologia da floresta atlântica de tabuleiro em Linhares (ES). Boletim Técnico da Sociedade de Investigação Florestal 19: 1-149.

Lima AR, Capobianco JPR (1997) A Mata Atlântica: avanços legais e institucionais para sua conservação. Documentos do Instituto Socioambiental nº 4. São Paulo, Instituto Socioambiental - ISA.

Magnanini A, Mattos Filho A (1956) Composição das florestas costeiras ao norte do Rio São Matheus (Espírito Santo, Brasil). Arquivos do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura 10: 163-190.

Mendonça Filho WF (coord) (1983) Reflorestamento: Rio de Janeiro e Espírito Santo. Inventário Florestal Nacional. Brasília, Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal - IBDF.

Mittermeier RA, Fonseca GAB, Rylands AB, Brandon K (2005) A brief history of biodiversity conservation in Brazil. Conservation Biolog y 19: 601-607.

MMA (2006) O Corredor Central da Mata Atlântica: uma nova escala de conservação da biodiversidade. Brasília, Ministério do Meio Ambiente - MMA.

MMA (2007) Corredores Ecológicos: experiências em planejamento e implementação. PP-G7. Brasília, Ministério do Meio Ambiente - MMA.

MMA (2010) Florestas do Brasil em Resumo. Brasília, Serviço Florestal Brasileiro - SFB, Ministério do Meio Ambiente - MMA.

Mori SA, Boom BM, Carvalho AM, Santos TS (1983) Southern Bahian moist Forest. Botanical Review 49: 155-232

Oliveira JT (2008) História do Estado do Espírito Santo. 3 ed. Coleção Canaã,v.8. Vitória: Arquivo Público do Espírito Santo, Secretaria de Estado da Cultura.

Peixoto AL, Gentry A (1990) Diversidade e composição florística da mata de tabuleiros na Reserva Florestal de Linhares. (Espírito Santo, Brasil). Revista Brasileira de Botânica 13: 19-25.

Peixoto AL, Pereira OJ, Simonelli M (1998) Flora e Vegetação In: CEPEMAR (org) Plano Diretor de Uso da Reserva Florestal de Linhares: Relatório técnico nº 5. Vitória, CEPEMAR, pp 1-38.

Rolim SG, Ivanauskas NM, Rodrigues RR, Nascimento MT, Gomes JML, Folli DA, Couto HTZ (2006) Composição florística do estrato arbóreo da floresta estacional semidecidual na planície aluvial do rio Doce, Linhares, ES, Brasil. Acta Botanica Brasilica 20: 549-561

SCBD (2010) Global Biodiversity Outlook 3. Montreal, Secretariat of the Convention on Biological Diversity, 94p.

Silva MZ (2010) Trajetória político-institucional recente do Espírito Santo. In: Vescoci APVJ, Bonelli R (org) Espírito Santo: instituições, desenvolvimento e inclusão social. Vitória: Instituto Jones dos Santos Neves, p. 29-66.

Siqueira MF (1994) Análise Florística e Ordenação de Espécies Arbóreas da Mata Atlântica através de Dados Binários. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Campinas, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.

Siqueira MPS (2009) A questão regional e a dinâmica econômica do Espírito Santo – 1950/1990. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais 6:1-16.

Srbek-de-Araujo AC, Chiarello AG (2006) Registro recente de harpia, Harpia harpyja (Linnaeus) (Aves, Accipitridae), na Mata Atlântica da Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, ES. Revista Brasileira de Zoologia 23: 1264–1267.

Srbek-de-Araujo AC, Santos JLC, Almeida VM, Guimarães MP, Chiarello AG (2014) First record of intestinal parasites in a wild population of jaguar in the Brazilian Atlantic Forest. Brazilian Journal of Veterinarin Parasitolog y 23: 393-398.

Teixeira KV (2014) Charles Frederick Hartt: romântico por formação e realista por profissão. História, Ciências, Saúde 21: 776-778.

Thomas WW (2003) Natural vegetation types in southern Bahia. Corredor de Biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia. Ilhéus, Instituto de Estudos Sócio-Ambientais do Sul da Bahia : Conservation International do Brasil, pp 1-4.

Thomaz LD (2010) A Mata Atlântica no estado do Espírito Santo, Brasil: de Vasco Fernandes Coutinho ao século 21 . Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão (n. sér.) 27: 5-20.

Wang XF, Auler AS, Edwards RL, Cheng H, Cristalli PS, Smart PL, Richards DA, Shen CC (2004) Wet periods in northeastern Brazil over the past 210 kyr linked to distant climate anomalies. Nature 432: 740-743.

How to Cite

Silva, A. G. (2014). The importance of the Vale Natural Reserve for the conservation of the native tropical forests at t at northern Espírito Santo State, Brazil. Natureza Online, 12(5), 206–211. Retrieved from https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/231

Most read articles by the same author(s)

<< < 1 2 3 4 5 6 7 > >>