Bromeliaceae do Sítio Morro do Céu, Serra (ES)
Resumo
As formações remanescentes da Mata Atlântica do estado do Espírito Santo são predominantemente secundárias e fragmentadas. Este trabalho visou efetuar o levantamento das Bromeliaceae de um destes fragmentos, Sítio Morro do Céu, contribuindo para sua conservação “insitu”. A família está representada nesta área por Bromelioideae, Pitcairnioideae e Tillandsioideae, totalizando 11 gêneros e 23 espécies. O trabalho inclui chaves artificiais para gêneros e espécies, descrições, distribuição geográfica e fotografia das espécies. A subfamília Bromelioideae está representada por sete gêneros e quinze espécies, já a Pitcairnioideae por um gênero e uma espécie, e a Tillandsioideae por três gêneros e sete espécies. Destas, dez são exclusivamente epífitas, duas exclusivamente terrestres e onze epífitas facultativas. Quanto à distribuição geográfica, nove possuem ampla distribuição no território brasileiro (39,2%), nove são endêmicas ao Sudeste (39,2%), duas endêmicas ao Sudeste/Nordeste (8,6%) e três endêmicas ao Sudeste/Sul (13%).
Palavras-chave:
Downloads
Referências
Barberis IM, Pire EF & Lewis JP (1998) Spatial heterogeneity and woody species distribution in a Schinopsis balansae (Anacardiaceae) forest of the southern Chaco, Argentina. Revista de Biologia Tropical 46: 515–524.
Benzing DH (1990) Vascular epiphytes, general biology and related biota. New York: Cambridge University Press.
Brown GK (1993) Bromeliales. In: The New Encyclopaedia Britannica 13. Chicago: Encyclopaedia Britanica, pp 748–752.
Brown GK & Gilmartin AJ (1989) Chromosome numbers in Bromeliaceae. American Journal of Botany 76: 657–665.
Prefeitura Municipal da Serra (2001) Caderno de Educação Ambiental da Serra. Sua história, seu povo, seus ambientes. Volume 1. Serra, ES: Prefeitura Municipal.
Calasans CF & Malm O (1994) Utilização de Tillandsia usneoides para avaliação de poluição atmosférica por mercúrio. Bromélia 1: 13–16.
Costa RB (2001) Coleção Cadernos de História. Espírito Santo: aspectos físicos. 44: 1–112.
Cogliatti–Carvalho l, Rocha CFD, Freitas AFN & Rocha–Pessoa TC (2001) Bromeliads from Ilha Grande. Bromélia 6: 7–11.
Cronquist A (1968) The evolution and classification of the flowers plants. New York: Willian C. Steere.
Faria APG (2002) Reavaliação dos limites genéricos de Aechmea Ruitz & Pav. (Bromelioideae: Bromeliaceae). Dissertação de Mestrado, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Fischer EA & Araújo AC (1995) Spatial organization of a bromeliad community in the Atlantic rainforest, south-eastern Brazil. Journal of Tropical Ecology 11: 559–567.
Fontoura T, Costa A, & Wendt T (1991) Preliminar checklist of the Bromeliaceae of Rio de Janeiro state, Brasil. Selbyana 12: 5–45.
Gentry AH & Dodson CH (1987) Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 205–233.
Giulietti M (1992) Biodiversidade da Região Sudeste. In: Anais do 2º Congresso Nacional sobre Essências Nativas, volume 1, pp 125–129.
Grant JR & Zijlstra G (1998) An annotated catalogue of the generic names of the Bromeliaceae. Selbyana 19: 91–121.
Heitz P & Heitz–Seifert U (1995) Composition and ecology of vascular epiphyte communities along an altitudinal gradient in central Veracruz, México. Journal of Vegetation Science 6: 487–498
Heitz–Seifert U, Heitz P & Guevara S (1996) Epiphyte vegetation and diversity on remnant trees after forest clearance in southern Veracruz, Mexico. Biological Conservation 75: 103–111.
Lawrence GHM (1951) Taxonomia das plantas vasculares. Lisboa: Calon Gulbenkiam, volume 1.
Leme EMC & Marigo LC (1993) Bromélias na natureza. Rio de Janeiro: Marigo Comunicação Visual.
Leme EMC (1996) Cryptanthus dorothyae, a new species from Espírito Santo state. Journal of Cryptanthus Society 11: 15–27.
Leme EMC (1997) Bromélias da Mata Atlântica – Canistrum. Rio de janeiro: Salamandra.
Leme EMC (1998) Bromélias da Mata Atlântica – Canistropsis. Rio de janeiro: Salamandra.
Leme EMC (2000) Bromélias da Mata Atlântica – Nidularium. Rio de Janeiro: Sextante Artes.
Luther HE & Sieff E (1994) De rebus Bromeliacearum I. Selbyana 15: 9–77.
Luther HE & Sieff E (1996) An alphabetical list of Bromeliad binomials. Bromeliad Society.
Luther HE & Sieff E (1997) De rebus Bromeliacearum II. Selbyana 15: 103–140.
Luther HE & Sieff E (1998) An alphabetical list of Bromeliad binomials. Selb Gardens.
Luther HE (2000) An alphabetical list of Bromeliad binomials. Bromeliad Society.
Luther HE (2001) De Rebus Bromeliacearum III. Selbyana 22: 34–67.
Mez C (1891–1894) Bromeliaceae. In: Von Martius CPP, Eichler A & Urban I (eds) Flora Brasiliensis 3(3): 173–643. Muchen, Wien, Leipzig.
Mez C (1896) Bromeliaceae. In: Candolle ALPP & Candolle ACP (eds) Monographiae Phanerogamarum..., volume 9. Paris: G. Massom.
Mez C (1934) Bromeliaceae. Das Planzenreich 4(32): 1–667.
Mori AS, Silva LAM, Lisboa G & Coradin L (1989) Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Ilhéus: CEPLAC.
Reitz R (1983) Bromeliáceas e a Malária; bromélia endêmica. In: Flora Ilustrada Catarinense, parte 1, fascículo Bromeliaceae. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues.
Rizzini CT (1979) Tratado de Fitogeografia do Brasil: Aspectos sociológicos e florísticos. Volume 2. 2ª ed. São Paulo: Huncitc.
Silva, JC (1994) Bromélias do Rio Grande do Sul - Parque Estadual de Itapuã, Bromélia 1: 19–23.
Smith LB (1955) The Bromeliaceae of Brazil. Smithsonian Miscellaneous Collections 126: 1–290.
Smith LB & Downs RJ (1974) Pitcairnoideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica. Monograph 14, part 1. New York: Hafner Press.
Smith LB & Downs RJ (1977) Tillandsioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica. Monograph 14, part 2. New York: Hafner Press.
Smith LB & Downs RJ (1979) Bromelioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica. Monograph 14, part 3. New York: New York
Botanical Garden. Stace CA (1980) Plant taxonomy and biosystematics: Contemporary biology. London: Edward Arnold.
Stebbins Jr, GL (1950) Variation and evolution in plants. New York: Columbia University Press.
Trindade A (1991) Estudo florístico e fitossociológico do estrato arbustivo–arbóreo de um trecho de floresta arenícola costeira do Parque Estadual das Dunas – Natal (RN). Dissertação de Mestrado em Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife, PE.
Vidal WN & Vidal MRR (1972) Botânica organográfica. Viçosa: UFV.
Waechter JL (1992) O epifitismo vascular na planície costeira do Rio Grande do Sul. Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP.
Arquivos adicionais
Como Citar
Licença
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.