Restrições de acesso à polinização em Centrosema vexillatum Benth. (Fabaceae) no Pantanal de Poconé, Mato Grosso, centro-oeste do Brasil

Autores

  • Júlia R Riguete Centro Universitário Vila Velha
  • Ary G Silva Centro Universitário Vila Velha

Resumo

Considerando a hipótese de que a pressão seletiva do custo de produção de gametas tende a restringir o acesso dos visitantes florais ao pólen, o objetivo deste trabalho foi de identificar a localização das estruturas reprodutivas, o tipo de recurso e acesso a ele, os visitantes florais e polinizadores de Centrosema vexillatum. O estudo foi realizado próximo à fazenda Retiro Novo, no Pantanal de Poconé. As descrições da morfologia floral de C.vexillatum foram feitas por observações em campo, análise em microscópio estereoscópico e registro fotográfico das estruturas florais e a atividade dos visitantes florais e de agentes polinizadores feitas por observações diretas, registro fotográfico e identificação por especialista. As flores de C. vexillatum são hermafroditas, de corola lilás, papilionada e com cinco pétalas: duas como alas ou asas, uma pétala estandarte ou vexilo na parte central e duas pétalas fundidas formando a quilha. Eulaema nigrita foi o visitante floral que promoveu a polinização. Outros visitantes florias não efetivaram a polinização em suas visitas, entre eles o beija-flor Amazilia fimbriata, a vespa Polistes sp e borboletas, pois não realizaram contato de seus corpos com as estruturas reprodutivas da flor.

Palavras-chave:

melitofilia, abelhas, flores carenadas, Leguminosae

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Biografia do Autor

Júlia R Riguete, Centro Universitário Vila Velha

Graduação em Ciências Biológicas.

Ary G Silva, Centro Universitário Vila Velha

Graduação em Ciências Biológicas; Bolsista de Produtividade em Pesquisa FUNADESP.

Referências

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Publicado:

2011-08-04

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Como Citar

Riguete, J. R., & Silva, A. G. (2011). Restrições de acesso à polinização em Centrosema vexillatum Benth. (Fabaceae) no Pantanal de Poconé, Mato Grosso, centro-oeste do Brasil. Natureza Online, 9(3), 106–108. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/360

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