Possível dispersão de Garcinia brasiliensis Mart. (1943) (Clusiaceae), por Callicebus nigrifrons (Spix, 1823) (Primates:Pitheciidae), em floresta estacional semidecídua montana, no sul de Minas Gerais, sudeste brasileiro.

Autores

  • Aloysio Souza de Moura Federal University of Lavras
  • Cléber Rodrigo de Souza Federal University of Lavras
  • Ravi Fernandes Mariano Federal University of Lavras
  • Wanderley Jorge da Silveira Junior Federal University of Lavras
  • Carolina Njaine Mendes Federal University of Lavras
  • Felipe Santana Machado Federal University of Lavras
  • Marco Aurélio Leite Fontes Federal University of Lavras

Resumo

Este estudo objetiva em registrar o consumo dos frutos, e a possível dispersão das sementes de G. brasiliensis pelo primata Callicebus nigrifrons (Spix, 1823), no sul do estado de Minas Gerais, sudeste brasileiro. Presta-lhe também para a confirmação da ocorrência de G. brasiliensis para a região e também para incluir um novo item alimentar confirmado na dieta de C. nigrifrons.

Palavras-chave:

Dispersão, Garcinia brasiliensis, ocorrência, Callicebus nigrifrons

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aloysio Souza de Moura, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Cléber Rodrigo de Souza, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Ravi Fernandes Mariano, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Wanderley Jorge da Silveira Junior, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Carolina Njaine Mendes, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Felipe Santana Machado, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Marco Aurélio Leite Fontes, Federal University of Lavras

Laboratory of Forest Ecology, Federal University of Lavras (UFLA).

Referências

Almeida, L. S. B., murata, R. M., Yatsuda, R., Santos, M. H., nagem, T. J., Koo, H. & rosalen, P. L. (2008). Antimicrobial activity of Rheedia brasiliensis and 7-epiclusianone against Streptococcus mutans. Phytomedicine, 15(10): 886-891.

Altmann, J. (1974). Observational study of behavior: Sampling methods. Behaviour, (49): 227-267.

Alvares, C. A., Stape, J. L., Senthelhas, P. C., Gonçalves, J. L. M., Sparovek, G. (2013). Köppen’s cli- mate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22(6): 711-728.

Assis, A. M., Thomaz, L. D.& O. J. Pereira. (2004). Florística de um trecho de floresta de restinga no mu- nicípio de Guarapari, Espírito Santo, Brasil. Acta bot. bras. 18(1): 191-201.

Barros, G. V., Castro, A. P., Mattos, A. C. A., Pereira, N. A., Anchieta, N. F., Silva, M. S., Santos, M. H., Januario, J. P., Souza, R. L. M. & M. J. Marques. (2015). Evaluation of the Schistosomicidal Poten- tial of Guttiferone - A Obtained from Garcinia brasi- liensis´s Seed. Biological and Chemical Research. 2015: 50-63.

Caselli, C. B. (2008). Ecologia alimentar, padrão de atividade e uso de espaço por Callicebus nigri- frons (Primates: Pithecidae). Universidades Esta- dual de Campinas, Campinas.

Coates-Estrada, R. & Estrada, A. (1988). Frugivory and seed dispersal in Cymbopetalum baillonii (Anno- naceae) at Los Tuxtlas, Mexico. Journal of Tropical Ecology. 4: 157-172.

Corrêa, M.P. (1978). Dicionário de plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. v. 3. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura. 747 p.

Correia, M. C. R., Lima, H. L., Silva, R. C. P. (2013). Caracterização dos frutos, sementes e plântulas de espécies de Clusiaceae das restingas do Rio de Janei- ro. Rodriguésia 64(1): 061-073.

Fonseca-kruel, V. S.; peixoto, A. L. (2004). Etnobo- tânica na Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasílica , v. 18, n. 1, p. 177-190.

Herrera, C.M., P. Jordano, L. Lopez- Soria, Amat, J. A. (1994). Recruitment of a mast-fruiting, Bird-Dis- persed-Tree: BridingFrugivore Activity and seedling establishment. Ecological Monographs. 64: 315-344.

Howe, H.F., Smallwood , J. (1982). Ecology of seed dispersal. Annual Review of Ecology and Systematics 13: 201-228.

Junior, J. A. P., Lopes, S. F., Vale, V. S., Oliveira, A. P., Gusson, A. E., Neto, O. C. D., Schiavini., I. (2010). Estrutura e Caracterização Sucessional da Comunidade Arbórea de um Remanescente de Floresta Estacional Semidecidual, Uberlândia, MG. Caminhos de Geografia. 12(39): 81-93.

Leal, D. O., Benevides, C. R., Silva, R. C. P., San- tiago-Fernandes, L. D. R., Sá-Haiad, Lima, H. A. (2013). Garcinia brasiliensis: insights into reproduc- tive phenology and sexual system in a Neotropical environment. Plant Syst. Evol. 299:1577–1585.

Moura, A.S., Corrêa, B.S. (2012). Aves ameaçadas e alguns registros notáveis para Carrancas, sul de Minas Gerais, Brasil. Atualidades Ornitológicas.165: 18-22.

Murata, R.M., rosalen, P.L., koo, H., santos, M.H., Alencar, S.M. , Cury, J.A. (2006). Inventors.Uni- versity of São Paulo, State University of Campinas, University of Rochester, assignee. Oral compositions and use thereof for isolated compound from Rhee- dia brasiliensis. Brazil patent BR INPI/SP084864. 2006 August 02.

Murata, R.M., Yatsuda, R., santos, M.H., Kohn, L.K., Martins, F.T., Nagem, T.J., Alencar, S.M., Carvalho, J.E., Rosalen, P.L. (2010).Antiproliferative effect of benzophenones and their influence on cathepsin acti- vity. Phytother Res., 24(3): 379–383.

Oliveira, A. K. M.; Ribeiro, J. W. F.; Matias, R.; Gusmão, D. H., Pereira, K. C. L. (2011). Potencial alelopático de folhas frescas de bacupari (Rheedia brasiliensis (Mart.) Planch. &Triana) na germinação de alface. Revista Brasileira de Biociências. 9(4): 550-553.

Pereira, I.O., Marques, M.J., Pavan, A.L.R., Codo- nho, B.S., Barbieri, C.L., Beijo, L.A., Doriguetto, A.C., D’Martin, E.C., Santos, M.H. (2010). Leishma- nicidal activity of benzophenones and extracts from Garcinia brasiliensis Mart. fruits. Phytomedicine, 17(5): 339-345.

Pifano, D. S., Valente, A. S. M., Almeida, H. S., Melo. P. H. A., Castro, R. M., Van den Berg E. (2010). Caracterização florística e fitofisionômica da Serra do Condado, Minas Gerais, Brasil. Biota Neotropica (10)1: 55-71.

Pott, A., Pott, V.J. (1994). Plantas do Pantanal. Corumbá: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantana. 320 p.

REFLORA (2017). Clusiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:<http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6851>. Acesso em: 19 Set. 2017

Scolforo, R. et al. (2008). Inventario Forestal de Minas Gerais. Floresta Estacional Semidecidual e Ombrófila: Florística, Estructura, Diversidade, Similaridade, Distribuicao Diamétrica e de Altura, Volumetria, Tendencias de Crecimento e Áreas Aptas para Manejo Florestal/por José Roberto Scolforo, José Macio de Mello, Charles Plínio de Castro Silva.

Schöngart, J. et al. (2002). Phenology and stemgrowth periodicity of tree species in Amazonian foodplain Forests. Journal of Tropical Ecology, v. 18, p. 581- 597.

WITTMANN, F. et al. (2010). Manual of tree spe- cies from Central Amazonian várzea food plains. Manaus: Ed. INPA, p 298.

Publicado:

2018-11-07

Downloads

Como Citar

Moura, A. S. de, Souza, C. R. de, Mariano, R. F., Silveira Junior, W. J. da, Mendes, C. N., Machado, F. S., & Fontes, M. A. L. (2018). Possível dispersão de Garcinia brasiliensis Mart. (1943) (Clusiaceae), por Callicebus nigrifrons (Spix, 1823) (Primates:Pitheciidae), em floresta estacional semidecídua montana, no sul de Minas Gerais, sudeste brasileiro. Natureza Online, 16(3), 026–030. Recuperado de https://naturezaonline.com.br/revista/article/view/466

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>